TRANSPORTE: é quando um médium
desenvolvido e capacitado, por determinação “do astral”, incorpora uma Entidade
Espiritual de outro médium, por exemplo, de um consulente, que por não ser
desenvolvido é incapaz de incorporar esse espírito.
Um caso específico de transporte é a
incorporação de guias espirituais, entidades de luz, que por alguma necessidade
precisa dar algum recado ao seu médium, como por exemplo, a solicitação de uma
oferenda, solicitação esta que deverá sempre ser direcionada para o guia
espiritual que estiver atendendo aquele consulente, para que “Ele” possa
confirmar a oferenda ou a solicitação.
Outro exemplo, seria a necessidade desse “Guia
se Apresentar” para aquele ainda imaturo médium, fazendo-se assim mais presente
na vida espiritual desse médium que cheio de dúvidas dificulta seu
desenvolvimento.
Outro momento que se faz necessário o
transporte é quando o guia espiritual, do médium que ainda não é desenvolvido, precisa
se energizar ou curar seu corpo astral de ferimentos decorrido de ataques
atrais negativos, e essa energia vitalizante e curadora é o Ectoplasma, uma
energia vital que somente um ser encarnado possui. Portanto esse guia
espiritual precisa incorporar em um médium para absorvê-la e assim curar seu
corpo.
.
Descarrego
ou Descarga
é quando a incorporação tem o intuito de limpeza espiritual e\ou descarga
energética.
- Alguns casos que ocorrem em um descarrego.
Incorporação
de Exus de Lei
1º Caso: o médium incorpora seu próprio Exu
de trabalho, para fazer limpezas de energias negativas, para vitalizar os
consulentes e para fazer negociações com outros Exus.
2º Caso: o médium incorpora o Exu do próprio
consulente, normalmente médium em desenvolvimento mediúnico, que para defesa do
médium e também para seu fortalecimento, poderá pedir uma oferenda para ter
instrumentos e elementos de negociação.
*Atenção - essas solicitações, como qualquer
outra em um transporte, deverá sempre ser “dirigida” ao guia espiritual que
está sustentando aquele trabalho, para ter seu consentimento e autorização.
3º Caso: o médium incorpora Exu ativado pela
lei com função paralisadora.
Por processo negativo do próprio mental do
consulente é atraído para ele Exus cósmicos que desvitalizará, o punirá diante
da Lei e da Justiça Divina, Lei da Ação e Reação. Nesse caso é a atuação de
lei, e só quando for permitido, só quando o consulente evoluir espiritualmente,
que essa atuação se encerra.
Incorporação
de ESPÍRITOS NEGATIVOS - SERES EXUMIZADOS
1º Caso: espíritos doentes e com grande
sofrimento, nos trazem dor, angústia e desânimo - são os espíritos denominados
SOFREDORES.
2º Caso: espíritos perdidos no tempo, que por
afinidade, por simbiose ou por ação obsessiva nos negativam - são os espíritos denominados
EGUNS.
3º Caso: espíritos com maior poder mental
negativo, que por pagamento de “magias-negras”, por desejo de destruição da
espiritualidade divina de um médium ou de um centro, atacam de forma poderosa e
negativa - são os espíritos denominados QUIUMBAS.
EM TODOS
ESSES CASOS O TRABALHO DE DESCARREGO SÓ ACONTECE POR PERMISSÃO DA LEI.
E é a partir de um trabalho religioso, de
médiuns preparados, onde o único intuito é a CARIDADE, que se tem a grande oportunidade
de encaminhamento destes irmãos que necessitam de nossa ajuda para um
redirecionamento evolutivo espiritual.
ATENÇÃO
Para que se realize um bom transporte ou
descarrego algumas regras devem ser cumpridas.
1. Todo transporte deverá ser realizado em um
templo religioso, pois no mesmo haverá uma tronqueira assentada. A tronqueira é
um ponto religioso e é a partir deste ponto que Exus de Lei atuam
religiosamente na vida das pessoas e onde os Exus de Lei fazem suas
negociações.
2. A curiosidade é proibida, pois esta é uma
das maiores brechas que próprio médium abre para os ataques do baixo astral. Muitas
vezes vem revestida de “saber” e quando, por envolvimento emocional, o médium
quer saber mais do que lhe é permitido, surge a curiosidade - que é fatal - o
médium se afiniza com aquela vibração negativa e se torna uma isca fácil para
espíritos negativos.
3. Exageros como tombos, gritos, são
descontroles do médium, além de causar constrangimento para muitos, o próprio
médium poderá se machucar, e muito, sendo ele único prejudicado.
4. Cuidado com a “mão”, não há nenhuma
necessidade do médium colocar a mão no consulente na hora do descarrego, podendo
ele até se prejudicar por cargas energéticas. Quando o médium e o consulente
forem de sexo oposto, o cuidado deverá ser redobrado para evitar um grande
constrangimento e com isso denegrir a imagem do centro espiritual e do trabalho
da Umbanda.
Material retirado da
apostila pertencente ao curso “transporte, descarrego, cura e encaminhamento-portal
de luz do pai Obaluayê” ministrado no centro de Umbanda Carismática por mãe
Mônica Caraccio
JUCA – Jornal de
Umbanda Carismática.
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