ORIXÁ ANCESTRAL
É aquele que magnetizou o
ser assim que este foi gerado por Deus e o distinguiu com sua qualidade
original e natureza íntima, imutável e eterna. Poderemos reencarnar mil vezes e
sob as mais diversas irradiações, e nunca mudará nossa natureza íntima.
ORIXÁ DE FRENTE
É aquele que rege a atual
encarnação do ser e o conduz numa direção no qual o ser absorverá sua qualidade
e a incorporará às suas faculdades, abrindo-lhe novos campos de atuação e
crescimento interno permanente.
ORIXÁ ADJUNTO
É aquele que forma
par com o Orixá de frente, apassivando ou estimulando o ser, sempre visando ao
seu equilíbrio intimo e crescimento interno permanente.
A cada encarnação, há
troca de regência de encarnação. E nessa troca, os seres vão evoluindo e
desenvolvendo faculdades relativas a todos os Orixás.
Na ancestralidade,
todo ser macho é filho de um orixá masculino e todo ser fêmea é filha de um
orixá feminino.
Existem sete
naturezas masculinas e sete naturezas femininas tão marcantes que é impossível
ao bom observador não vê-las nas pessoas.
Podemos identificar a
ancestralidade de alguém observando o olhar, as feições, os traços, os gestos,
a postura, etc., pois estes sinais são oriundos da natureza intima do ser, apassivada
pela regência de encarnação, mas não anulada por ela.
Podemos identificar o
Orixá Adjunto nos gestos e nas iniciativas das pessoas, já que é por intermédio
do emocional que ele atua.
Retirado do Livro: Doutrina e Teologia de Umbanda Sagrada
de Rubens Saraceni
JUCA – Jornal de Umbanda Carismática
“Ninguém pode avançar
livremente para o amanhã sem solver os compromissos de ontem. Por este motivo,
alguns trazem consigo aflitiva mediunidade de provação.
É da Lei que ninguém
se emancipe sem pagar o que deve”.
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