A falsa mediunidade pode
ocorrer por dois mecanismos:
ANIMISMO
No
qual o médium pensa que está incorporado com uma entidade, mas na realidade
está vazio: ele está apenas sugestionando. Isso acontece com médium mal
preparado, com aqueles que não cumprem as suas obrigações de desenvolvimento:
não se concentram, não mentalizam, não renovam as suas imantações, não se
preparam.
Para
evitar o animismo, basta cumprir todos os passos da preparação correta.
MISTIFICAÇÃO
Existe mas,
felizmente, é uma minoria dos casos. Ela pode se apresentar de forma direta ou
indireta.
- A
Mistificação Direta ocorre quando o médium, com má fé e propositalmente,
mistifica, finge, engana propositadamente; esta é uma das condições mais baixas
de um médium, e é inadmissível.
- A
Mistificação Indireta ocorre quando é o espírito que mistifica, embora o
médium esteja agindo corretamente. Pode acontecer, por exemplo, que um espírito
de pouca vibração se apresente como uma alta entidade do astral e comece a dar
conselhos errados. O espírito mistificador pode ser identificado porque o
trabalho mediúnico ocorre de forma
diferente da habitual; para evita-lo o médium deve ser bem preparado, de modo a
poder identificar os sintomas de aproximação das várias entidades.
Retirado do livro “Umbanda – A caminho da luz” de Paulo
Newton de Almeida Ed. Pallas
JUCA – Jornal de Umbanda Carismática
Toda e qualquer
expressão de mediunidade exige disciplina educação, correspondente conduta
moral e social do seu portador, a fim de facultar-lhe a sintonia com Espíritos Superiores.
O médium
irresponsável, não é apenas aquele que, ignorando os recursos de que se
encontra investido, gera embaraços e perturbações, tombando nas malhas da
própria fraqueza, mas também, aqueles outros que, esclarecidos da gravidade do
compromisso, se permitem deslizes morais, vontades típicas do caráter doentio,
terminando vitimados pelas obsessões cruéis.
Manoel Philomeno de Miranda (espírito) psicografia de
Divaldo Franco
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