sábado, 13 de agosto de 2011

Guardião Capa Preta


Guardião Capa Preta

(Musifin) - Pertence a linha negativa de Oxossi serventia do caboclo Cobra Coral, esta na hierarquia cabalística como Décimo sétimo comandado de exu calunga. Seu poder esta nas encruzilhadas e também no cemitérios, alem de realizar trabalhos dentro de seu circulo cabalístico nos terreiros de umbanda nos quais ele predomina, tem como curiador o marafó e todas as bebidas destiladas.
Recebe também oferendas de padê(Farofas), carne de porco, ejé, Pimenta e etc...
Ao realizar seus trabalhos se transforma num bruxo poderoso em volta da sua capa, fazendo evocações não à problemas que ele não possa solucionar.
Possui uma aparência imponente, mas crispado. Apresenta-se muito sério, fechado, taciturno. Visto em um médium que trabalha com essa entidade, que a mesma quase nunca piscava os olhos, ficando-os quase fixos e de forma penetrante.

Lendas

Exu da Capa Preta, se trata de uma entidade que quando vida era um padre da Igreja católica, em uma época remota, mais antiga, algumas pesquisas relatam que pode ser encontrado parte da biografia desta entidade em uma antiga colônia, hoje denominada Pensilvânia.
Foi um Bruxo com profundos conhecimentos sobre os mistérios da Magia, da Alquimia, da quimbanda e dos poderes dos feitiços praticados com os elementos através da magologia.
Conseguiu transpassar a barreira do tempo de sua própria existência através da prática da Magia e hoje incorpora em um médium para dar consultas e resolver problemas espirituais utilizando o seu conhecimento milenar, sua magia e seu poder de Exu.
Quem recorre a esta poderosa entidade, para solucionar os seus problemas, seja ele de ordem física ou espiritual, jamais sai sem solução.


Seu poder

Musifim é um Exu muito famoso por resolver problemas aparentemente sem solução, através da Magia da Kimbanda. Faz o errado virar certo e o certo virar errado como bem lhe convêm.
Tem o poder, e possui o conhecimento para fazer trabalhos espirituais utilizando os feitiços da magia para manipular os elementos que envolve os reinos vegetal, mineral e animal. Manipula estes elementos através da magia negra, para resolver problemas que envolvam negócios relacionados a área profissional, afetiva, saúde e espiritual, não importando o quão difícil seja a situação.
Seus trabalhos são eficazes, de resultado imediato, soluciona quais quer problemas dentro de 7 dias após a realização do trabalho solicitado.

Caminhos
  • Exu Faca de dois gumes

  • Exu Mironga

  • Exu Capa Preta das Encruzilhadas

  • Exu Capa Preta do Cemitério



  • Caracteristicas

    ArmaTrabalha com crânio, pólvora, punhal, fita preta, bonecos, figuras, pontos riscados, terra de cemitério, caixões
    Bebidaspinga com mel, marafo, absinto, licor, conhaque, bebidas finas
    FumaCharutos
    Guiaamarela, vermelha e preta
    IndumentáriaSua apresentação, inclusive que lhe deu o nome, é de sempre usar uma capa preta que o envolve.
    Velasamarela, vermelha e preta, vermelha e preta bicolor


    Pontos Riscados
    Ponto Riscado Guardião Capa Preta
    Ponto Riscado Guardião Capa Preta
    Ponto Riscado Guardião Capa Preta


    Guardião Capa Preta das Encruzilhadas

    O Guardião Capa Preta da Encruzilhada ,como o próprio nome diz trabalha nas encruzilhadas. Sua forma astral é de um homem vestido com uma longa capa negra ,cartola e bengala ,assim como sua imagem. A maioria dos exus Capa Pretas quando incorporam se apresenta em uma forma elegante ,gosta de se vestir bem. Dizem que em sua ultima encarnação foi um rico lorde. É um exu chefe de falange ,da linha negativa de Oxossi ,gosta muito de conversar com seus consulentes explicar tudo sem deixar duvidas. Sua companheira fiel é a Pomba-gira Dama das 7 Capas

    Contos
    O ônibus estava lotado, eu não conseguia vê-la, mas sabia que estava lá. Podia senti-la, captava sua angustia, sua indecisão, e acima de tudo seu medo. Ela não estava só, alem de mim, vi outros que a acompanhavam. Eram de outra faixa vibratória, pertenciam ao passado. Tentavam envolvê-la com uma energia densa e pegajosa. Sempre que faziam isso ela ficava mais nervosa e também mais decidida. Eu os via, mas eles não me notavam. À medida que o ônibus avançava pelas ruas centrais mais e mais pessoas entravam. Todos apressados para chegar em casa. O coletivo corria em direção a periferia da cidade. Ela esta lá, meio deslocada, olhava com insistência um pedaço de papel. Ali em suas mãos o endereço que segundo ela mudaria seu destino. Ato continuo ela toca a campainha, o ônibus para, descemos... Aqueles que a acompanham, vibram, ela esta na iminência de servir como instrumento na vingança que planejam há muito tempo. Vibram com tanto ódio que ela enfureceu-se consigo mesma. Como se deixara envolver por aquele rapaz? Tinha que resolver isso imediatamente e tratar de seguir sua vida, sem que seus pais soubessem. Ela verifica o número anotado, esta perto. Chega a uma casa humilde, como todas as outras ali no bairro. Toca a campainha é atendida por uma senhora que executara o serviço. A mulher a analisa rapidamente, já vira muitas iguais a ela, não tem tempo para conversa fiada.Pede-lhe o dinheiro e manda que espere, pois existem duas mulheres na frente dela. Ela senta-se e aguarda. Eu tenho que agir rápido. Vibro minha espada no ar, e os seres trevosos que a acompanham estarrecem ante minha presença. Fatalmente eles me notam,agora ou correm ou me enfrentam. Decidem sabiamente pela primeira opção, saem da casa, mas ficam do lado de fora, tentando contatar outros que podem vir ajudá-los. Aproveito para me aproximar dela. Envolvo-a com minha capa, ela se acalma, por um instante, sugestionada por mim e titubeia. Já não tem certeza se deve continuar. Eu vibro em seu mental para que saia dali vá tomar um ar fresco lá fora. Ela me atende. Quando chega , ainda envolvida por minha capa, torna-se invisível para os que a acompanham. Tenho que me materializar. Ela assusta-se ao me ver, tenta gritar não consegue, tenta voltar para dentro da casa, mas eu a impeço. Chamo-a pelo nome, digo-lhe que não deve me temer, falo que venho em paz. Tenho uma missão: Evitar que ela faça o aborto. Não deve impedir aquele espírito de vir ao mundo. Pouco importa se a concepção fora fruto de uma aventura. Deve deixá-lo vir. Será um menino, veio do passado para cumprir uma missão, ela não deve abortá-lo. Sei que seus pais não aprovarão a gravidez, mas me comprometo a acalmá-los e fazê-los aceitar. Ela chora, não entende como pode estar ouvindo aquilo. Falo com tanta firmeza que ela quer saber quem sou. Digo-lhe que me chamam de Exu Capa Preta, sou um guardião, protegerei o menino que ela carrega no ventre. Estarei ao lado dele a vida toda, acompanhando-o, guiando-o e protegendo-o. Portanto ele não deve temer. Chorando ela consente, avança para a rua, toma um ônibus e retorna para casa. Protejo-a durante a gravidez, o menino nasce forte e saudável, cresce sem sobressaltos como prometi. Sempre que acho conveniente deixo-o que me veja, aos poucos vou me apresentando. Hoje ele esta feliz, acabara de completar 18 anos.Seus amigos comemoram a data festiva. Movido pela curiosidade o rapaz resolve conhecer um terreiro de umbanda. Estou ansioso, chegou meu grande dia! Ele chega, senta na assistência. Lá dentro uma gira de Exu. Eu já me entendi com o Exu chefe da casa, somos bem vindos. Quando ele entra para tomar um passe com linda Pomba Gira eu tomo-lhe à frente e incorporo. Abraço a moça com carinho, já nos conhecemos de longa data, fumo, bebo, canto. Daqui para frente haverei de incorporar sempre que necessário. E assim foi. Ele desenvolveu, abriu seu próprio terreiro, cumpre com amor e carinho sua missão. De minha parte não o abandono nunca. Estou sempre disposto e feliz.
  • Por Cássio Ribeiro

  • Mensagens
    A escuridão nem sempre é a falta de luz, é um caminho tortuoso, é andar sobre espinhos.
    Quem foi que disse que Exú não tem coração?
    Quem foi que disse que Exú não respeita a Deus?
    Quem foi que disse que Exú é vingativo?
    Quem foi que disse, pois é isso, todos dizem, todos falam de Exú, todos falam da Umbanda, pois atirar pedra, é mais facil quando se é na janela do vizinho.
    Pois é mais fácil odiar do que amar, é mais facil criticar do que respeitar, é mais facil se defender atacando.
    Não sou santo, nem defensor do agressor, mas quero a justiça, a palavra correta, e a língua sem veneno.
    Não me comprem, nem me dêem presentes, sou um mensageiro, sou um guardião, vivo na caridade, e não na escuridão.
  • Guardião da Capa Preta



  • Guardião Capinha Preta

    Em suas duas últimas encarnações:
    Ele era um rapaz que vivia afastado da vila principal, onde ele gostava de uma princesa, mas só que o Rei, pai da princesa, não gostava dele pois, além de ser pobre, sua família era de bruxos, assim ele fez uma bruxaria para matar o Rei e ficar com a princesa, sendo assim aconteceu, ele herdou o reino todo para pois era casado com a princesa.
    Com o tempo ela descobriu a verdade e de vingança matou os dois filhos deles, ele com muita raiva matou-a, destruiu a aldeia e foi degolado.
    Em sua última encarnação também vivia longe da aldeia principal morava em rochas, seus pais, também bruxos, (na verdade eram os filhos dele em sua última encarnação), foram assassinados por serem bruxos, mesmo só fazendo o bem. Órfão aos 5 anos de idade, ele foi criado por um mago até os 15 anos, onde para vingar seus pais, fez um feitiço onde matou a vila toda (cerca de 400 pessoas), morreu novamente degolado, pelo próprio mago que o criou, pois os pais desse mago viviam nessa aldeia.
    Ele é afilhado do Exú Capa Preta da Encruzilhada e da Pomba-Gira Molambo das 7 Capas.
    Pertence à linha dos Exús Mirins. Trabalha muito nas encruzilhadas.

    Livros
    • Título : A longa capa negra
    • Autor : RUBENS SARACENI
    A longa capa negraIdade Média, ano de 1140. Época em que uma série de problemas sociais afligia os reinos europeus, entre eles, a política praticada pela nobreza e pelo clero romano-católico. Esse caos era manipulado pela Igreja, que incitava uns contra os outros no intuito de mantê-los frágeis e dependentes, permanecendo, assim, sob o seu controle político. À plebe, restava a dor, a miséria, o pranto e a tentativa de sobreviver em meio ao inferno causado por interesses diversos.

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